Vivemos em um mundo cada vez mais dependente
da tecnologia, hoje em dia observamos o uso desses meios quando vamos ao banco,
agendamos uma consulta médica ou precisamos fazer uma pesquisa, entre outras
coisas do nosso cotidiano. Temos observado que as pessoas estão cada vez mais
sedo obrigadas a terem contado com as novas tecnologias, as crianças, por sua
vez, não sentem grandes dificuldades em entender e fazer dessas tecnologias.
Pois, de acordo com Montanaro (s.d.) “essa geração que nasce e cresce
relacionando-se com as novas tecnologias: são os chamados nativos digitais.”
Por outro lado, quem não está inserido nesse meio, sendo por vontade própria ou
por não ter condições de adquirir essas tecnologias, estão ficando, cada vez
mais, à margem da sociedade. Montanaro (s.d.) afirma que:
A exclusão digital, ou a infoexclusão,
portando, trata de uma característica muito particular de estar sendo inserida
na rotina e no cotidiano social, independentemente de classe, etnia, religião,
sexo ou tantas outras diferenças, tratando quem não se adéqua a ela como um
estrangeiro deslocado. Ou seja, a sociedade em rede da qual se tem falado não é
um fenômeno que se dá pela livre e espontânea vontade de todos os indivíduos do
espaço comum, mas sim como uma nova ordem social que emerge enquanto
alternativa as dinâmicas que se estabelecem em um mundo cada vez mais
conectado, cada vez mais globalizado.
Dentre
essas novas tecnologias que vem surgindo na nossa vida, temos visto a disseminação
da internet, que vem invadindo os lares, desde a década de 90, e encontrando na
sociedade civil sua maior potencialidade. Como instrumento de se trocar
informações com outras pessoas, em qualquer lugar do mundo, é muito mais fácil
fazer o uso da internet, essa ferramenta nos ajuda a nos comunicar, mesmo a
distância, em tempo real, facilitando a troca de informações. Segundo Montanaro
(s.d.) “a internet, com uma velocidade impressionante, se transforma no grande
canal que consegue interligar muitas pessoas ao mesmo tempo, sendo um espaço
basicamente de muitos para muitos.” Neste sentido seu uso possibilita que a
troca de informações aconteça com mais eficiência em um curto período de tempo.
Então, em relação à educação, por que não usarmos essas novas tecnologias para
estreitar os laços, ou discutirmos assuntos relevantes e nos comunicar com
maior eficiência?
De
acordo com a afirmação de Montanaro:
O
papel de um gestou educacional é absolutamente central nesse processo,
assumindo a liderança no debate da comunidade escolar para que se encontrem
caminhos de se inserir as tecnologias digitais nos processos de ensino e
aprendizagem de forma contextualizada no projeto político-pedagógico.
(MONTANARO,s.d.)
Precisamos
nos apropriar dessas novas tecnologias a fim de melhorar a qualidade do ensino
nas escolas, seja como pais, professores, equipe gestora, comunidade ou alunos.
É necessário encontrar um maior significado para uso dessas novas tecnologias, não
somente usá-las por usar, mas visando sempre o bom serviço da instituição
escolar, pois assim como toda a comunidade a escola deve estar dentro dos novos
arranjos sociais e não lidar com sua clientela como se não precisasse se
adequar as mudanças que vem ocorrendo no decorrer dos anos. Precisamos sempre
pensar no que queremos da escola, e o que precisamos fazer para que ela seja
exatamente do modo a atender as necessidades da comunidade. Precisamos dar
significado ao uso dessas novas tecnologias seja em sala de aula, ou como meio
de comunicação com os pais ou com a comunidade. Pois as novas tecnologias já
estão disponíveis ao uso, agora é preciso saber quais são os rumos que
tomaremos para sua utilização.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MONTANARO,
Paulo Roberto Montanaro – A Internet e a
Inclusão Digital: Disponível em: http://www.cfge.ufscar.br/mod/resource/view.php?id=43956&subdir=/Material_Didatico_Principal.
Acesso em 18 de novembro de 2014.
MONTANARO,
Paulo Roberto Montanaro – Uma sociedade
em rede Disponível em: http://www.cfge.ufscar.br/mod/resource/view.php?id=43956&subdir=/Material_Didatico_Principal.
Acesso em 18 de novembro de 2014.
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